quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Pensar sem culpa


1ª parte:

            Maria, uma pessoa que era pra ter nascido em outra época. Desde pequena estava sempre à frente de seu tempo. Enquanto as meninas brincavam de casinha com suas bonecas, ela brincava de pipa, bolinha de gude, pião e mais uma meia dúzia de brincadeiras de meninos.


         Nem ligava para a torcida, todo mundo criticando e ela vivendo no seu maravilhoso mundo de Maria. Foi crescendo e entrou na adolescência, super na sua. Estava um pouquinho acima do peso, mas sua autoestima era elevada e tinha vários namorados. Saia com muitos, sempre se achava a melhor e não tinha essas coisas de depender emocionalmente de homem. Se começava a cansar, logo descartava. As  pessoas falavam, tinha a inveja, mas ela nem aí para ninguém. Maria não ligava, na verdade nem prestava a atenção, estava sempre focada em sua vida e em fazer coisas que a faziam feliz.


         O tempo passou e Maria começou a ficar diferente, engordou muito, as coisas pareciam estar cinza. Nada tinha mais graça. Um tédio!


          O que mudou? Maria não sabia. Agora só pensava em emagrecer e ao mesmo tempo não suportava a ideia de limite que a dieta trazia.
Dividida, sem qualquer energia, pulando de dieta em dieta sem quase nenhum resultado. 
O que estará faltando? 
Maria se pergunta todos os dias ...




4 Comentários:

Ca Souza disse...

Super reflexão...
Gostei mto do texto.
Bjus

Ane disse...

acho que ela podia voltar aquele tempo em fazer o que te fazia feliz.

disse...

Maria foi consumida pelo julgamento alheio e sucumbiu as criticas... deixou de lado o que lhe fazia feliz e foi atras do que fazia a todos felizes e se tornou uma pessoa triste, não mais a Maria que sempre foi... Erro crasso. O mundo está repleto de Marias, infelizmente, eu sou uma delas.

Fri disse...

=/ muito comum essa história, né?! Sempre acontece!...
Mas estamos em busca do q esta faltando para completar, e estamos conseguindo!
Força!
Bjos

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Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.
Estamos juntas nessa meninas :)

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